Atleta do beach tennis: entenda como manter seu corpo jogando em alto nível

O beach tennis tem se consolidado como uma das modalidades esportivas de maior crescimento no Brasil, atraindo praticantes de todas as idades e níveis. A combinação entre o clima tropical, a prática ao ar livre e a facilidade de aprendizado transformou o esporte em uma febre nacional.Porém, o aumento expressivo no número de praticantes tem sido acompanhado também por um crescimento no número de lesões, principalmente nos membros superiores e inferiores. Estudos apontam que cerca de 30,7% dos jogadores de beach tennis já sofreram algum tipo de lesão, com destaque para o cotovelo (26,8%) e o ombro (13%)¹.Neste artigo, você vai entender as principais lesões relacionadas ao beach tennis, seus sintomas, causas, como é feito o diagnóstico e, principalmente, como a fisioterapia esportiva pode atuar na recuperação e prevenção.


Quais os sintomas comuns nas lesões do Beach Tennis?

As lesões causadas pelo beach tennis geralmente se instalam de forma progressiva, com dor localizada e piora durante a prática esportiva. Alguns sintomas comuns podem indicar que algo está errado:

  • Dor ao movimentar ombro, cotovelo ou punho, principalmente durante saques ou golpes repetitivos;

  • Desconforto ou fisgadas na sola do pé ou região do calcanhar ao pisar, especialmente pela manhã;

  • Instabilidade ou dor no tornozelo após torções ou pisadas em falso na areia;

  • Dor lombar após os treinos, que pode irradiar para glúteos ou pernas;

  • Sensação de rigidez, formigamento ou perda de força, que afeta o desempenho durante o jogo.

Esses sintomas costumam indicar quadros de tendinopatias, entorses, sobrecargas musculares ou disfunções biomecânicas — e não devem ser ignorados. Quanto antes forem investigados, mais rápido será o retorno seguro às quadras.

Causas mais comuns das Lesões no Beach Tennis

As lesões ocorrem geralmente por sobrecarga repetitiva, técnica inadequada, preparo físico insuficiente e ausência de prevenção ativa. As principais causas incluem:

  • Movimentos repetitivos acima da cabeça, como os smashes, que sobrecarregam os tendões do ombro;

  • Uso excessivo do punho e antebraço, comum em jogadas de backhand mal executadas, levando à epicondilite lateral;

  • Superfície instável da areia, que aumenta o risco de entorses e sobrecargas articulares;

  • Falta de força nos estabilizadores do core e membros inferiores, favorecendo a compensação mecânica e dor lombar;

  • Volume de treinos elevado sem descanso adequado, muito comum entre iniciantes empolgados;

Estudos recentes destacam que os praticantes recreativos, por não receberem orientação profissional desde o início, têm maior risco de desenvolver lesões por sobreuso, especialmente no ombro e no tornozelo.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico correto depende de uma avaliação clínica funcional minuciosa. O fisioterapeuta investiga os sinais, a biomecânica do gesto esportivo e o histórico de treinamento.

Exames de imagem como ultrassonografia e ressonância magnética são indicados em casos mais persistentes ou graves, para confirmar lesões tendíneas, ligamentares ou ósseas. Já entorses simples de tornozelo e sobrecargas lombares podem ser diagnosticados clinicamente, desde que avaliados por profissionais especializados.

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A fisioterapia esportiva é uma das principais ferramentas para garantir a recuperação completa e segura dos praticantes de beach tennis que sofrem com dor ou lesões. Mas sua atuação vai muito além do alívio de sintomas — ela corrige disfunções, melhora o desempenho e reduz o risco de recidivas.

Nas fases iniciais do tratamento, o objetivo é controlar a dor, reduzir inflamações e promover a cicatrização dos tecidos lesionados. Para isso, utilizam-se recursos como mobilizações articulares, eletroterapia, terapia manual e técnicas de modulação de dor baseadas em neurociência. Um estudo de 2021 publicado no British Journal of Sports Medicine reforça que intervenções precoces com foco em movimento e educação reduzem o tempo de afastamento esportivo e melhoram a autoconfiança do paciente.

Em seguida, a reabilitação evolui para a fase de recuperação funcional, com foco no fortalecimento muscular e melhoria da coordenação motora. Para jogadores de beach tennis, é essencial treinar a estabilidade de ombro, quadril, joelho e tornozelo, além do fortalecimento do core, que atua como base de sustentação durante os deslocamentos na areia. Trabalhos de força com resistência progressiva, pliometria, treino proprioceptivo e simulações do gesto esportivo são componentes fundamentais dessa fase.

Em esportes de raquete praticados em solo instável, como o beach tennis, desequilíbrios entre musculaturas estabilizadoras e propulsoras são comuns. Um artigo de Mendonça et al. (2022), publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, destaca que a falha em corrigir esses padrões pode perpetuar a sobrecarga mecânica, especialmente em atletas recreativos que treinam com alta frequência, mas pouca preparação técnica.

Por fim, a última etapa — muitas vezes negligenciada — é a prevenção de novas lesões. Aqui, o fisioterapeuta esportivo atua orientando o atleta sobre carga de treino, recuperação, variações de estímulo e estratégias individuais para manter a performance com segurança. Segundo uma revisão sistemática publicada no Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy (JOSPT) em 2020, programas preventivos bem estruturados reduzem em até 50% o risco de lesões esportivas recorrentes, desde que personalizados.

Ou seja, a fisioterapia esportiva não apenas trata a lesão: ela entende a causa, corrige padrões ineficientes, prepara o corpo para o retorno ao esporte e oferece ferramentas para o paciente continuar praticando sua modalidade com saúde e confiança.

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