Mountain Bike e Fisioterapia: Entenda as Lesões e Como a Reabilitação Pode Prevenir e Melhorar Sua Performance

O mountain bike é uma paixão que mistura natureza, adrenalina e esforço físico. Quem pratica sabe: não se trata apenas de pedalar. É controlar a bike em terrenos irregulares, manter o foco em subidas técnicas, encarar descidas agressivas e, muitas vezes, desafiar seus próprios limites físicos e mentais. Essa combinação de aventura e resistência faz do MTB um esporte completo — mas também altamente exigente para o corpo. E é justamente por isso que a fisioterapia tem um papel fundamental: na prevenção, no tratamento e na melhora do desempenho físico dos praticantes.


O corpo em movimento: O que o Mountain Bike exige fisicamente:

Diferente do ciclismo de estrada, o mountain bike apresenta variações bruscas de terreno, que obrigam o corpo a constantes ajustes de movimento e controle muscular. O ciclista precisa alternar entre o posicionamento sentado e em pé sobre os pedais, exigindo resistência da musculatura de quadril, core (abdômen e lombar), membros inferiores e superiores.Além disso, o contato com o guidão e o impacto constante das trilhas transferem uma grande carga para as articulações dos punhos, ombros e coluna. Uma falha na biomecânica, um desequilíbrio muscular ou até mesmo um ajuste inadequado da bicicleta podem ser o suficiente para sobrecarregar estruturas e gerar dor — muitas vezes de forma silenciosa e progressiva.Segundo um estudo publicado na Journal of Science and Cycling (Van der Velde et al., 2020), até 85% dos ciclistas recreacionais relatam dores musculoesqueléticas durante ou após o pedal, sendo as mais comuns localizadas na região lombar, cervical e nos joelhos.


Principais lesões no Mountain Bike

Lesões no MTB podem ser divididas em dois grandes grupos: lesões traumáticas (por queda ou impacto direto) e lesões por sobrecarga (quando há repetição excessiva de movimentos sem a devida preparação ou recuperação).


As mais comuns incluem:

  • Dor Patelofemoral : Dor na parte anterior do joelho, geralmente causada por desequilíbrios musculares e sobrecarga mecânica na articulação do joelho.

  • Síndrome do Trato Iliotibial: dor na lateral do joelho, muito comum em trilhas com longas subidas, quando há sobrecarga repetida e fricção do trato iliotibial sobre o fêmur sem a capacidade adequada.

  • Lombalgia (dor na lombar): A dor na região lombar é multifatorial. Fatores como sedentarismo, rigidez de quadril, fraqueza da musculatura, estresse e alterações no sono contribuem para o quadro. Déficits no controle motor e aspectos emocionais, como medo de se movimentar, também estão envolvidos. 

  • Cervicalgia (dor no pescoço): É uma condição comum e multifatorial, associada à sobrecarga mecânica, estresse, baixa variabilidade de movimento e disfunções no controle motor da região cervical e escapular. Fatores como sedentarismo, sono de má qualidade e tensão muscular crônica também contribuem. 

  • Lesões traumáticas: como fraturas de clavícula, escoriações, entorses de punho ou luxações de ombro após quedas — especialmente em descidas técnicas ou em situações de fadiga.

Essas lesões nem sempre aparecem de forma súbita. Muitas vezes, a dor vai se instalando aos poucos, até se tornar limitante a ponto de impedir o ciclista de pedalar ou afetar sua performance.


A Importância da Fisioterapia

A fisioterapia é fundamental não apenas para tratar uma lesão já existente, mas também para prevenir futuras dores e melhorar o desempenho do ciclista nas trilhas. Com base em evidências científicas recentes, sabe-se que a reabilitação ativa — aquela que envolve exercícios específicos para cada necessidade do paciente — é muito mais eficaz do que o simples repouso ou o uso isolado de analgésicos. 

Durante o processo fisioterapêutico, o foco está em restaurar a função, reduzir a dor e preparar o corpo para as exigências do mountain bike. Isso envolve desde técnicas manuais para aliviar tensões musculares e recuperar mobilidade articular até a prescrição de exercícios para fortalecer os músculos que mais trabalham durante a pedalada — como glúteos, quadríceps, core e estabilizadores da escápula. 

Além disso, o fisioterapeuta ensina o ciclista a controlar melhor seus movimentos, desenvolvendo equilíbrio, coordenação e controle motor, o que é essencial em trilhas com terrenos irregulares ou situações de risco de queda. Ao longo do acompanhamento, os exercícios vão sendo ajustados conforme a evolução do paciente, com progressões seguras e inteligentes, sempre respeitando a individualidade de cada corpo. O resultado é um ciclista mais preparado, mais resistente à fadiga e muito menos suscetível a lesões — o que se traduz em mais tempo pedalando, com mais prazer e menos dor.

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Muitos ciclistas acreditam que sentir dor faz parte do esporte. Mas não precisa ser assim. A dor é um sinal de alerta, indicando que algo precisa ser corrigido. 

Ignorar esse sinal é um dos principais erros que leva atletas amadores e profissionais a quadros crônicos ou afastamentos prolongados. Se você sente dores durante ou após o pedal, se teve uma queda recente ou se simplesmente quer se preparar melhor para pedalar com segurança e alta performance, a fisioterapia é o seu melhor caminho.


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