Trekking e Trilhas: Quais lesões são comuns e como a fisioterapia pode ajudar na prevenção e no tratamento?

Imagine estar no alto de uma montanha, respirando ar puro, sentindo o vento no rosto e admirando uma vista deslumbrante. Essa é a experiência que o trekking e as trilhas proporcionam para milhares de brasileiros todos os anos. Além do contato com a natureza, essas atividades melhoram a saúde cardiovascular, aumentam a resistência física e aliviam o estresse do dia a dia.Por trás de paisagens incríveis e desafios naturais, também existem riscos: o solo irregular, o esforço físico prolongado e o uso de equipamentos inadequados podem levar a lesões musculoesqueléticas que atrapalham — ou até impedem — a continuidade da prática.Neste artigo, você vai entender:

  • Quais são as lesões mais comuns em trilhas e trekking
  • Quais fatores contribuem para essas lesões
  • Como é feito o diagnóstico correto
  • Como a fisioterapia pode prevenir e tratar essas condições, promovendo segurança e longevidade na prática esportiva

Se você gosta de estar em movimento, esse conteúdo é pra você!


Principais Lesões em Trilhas e Trekking


    Estudos realizados com praticantes de esportes ao ar livre mostram que a maioria das lesões no trekking ocorre nos membros inferiores, principalmente em joelhos, tornozelos e pés. Um estudo do Journal of Outdoor Recreation and Tourism (2022) evidenciou que 60% das lesões durante trilhas ocorrem em terrenos irregulares, por instabilidade articular e fadiga muscular.


As lesões mais comuns incluem:

  • Entorse de tornozelo: Lesão por movimento excessivo do pé, geralmente causada por pisadas em falso em terrenos desnivelados.

  • Tendinites (joelho, tornozelo e quadril): Sobrecarga nos tendões causados por sobrecarga ou movimentos repetitivos durante longas caminhadas.

  • Síndrome da Banda Iliotibial: Dor na lateral do joelho muito comum em trilhas longas ou com muitas descidas, que exigem bastante da banda iliotibial.

  • Fascite plantar: Dor na sola do pé, geralmente causada por sobrecarga, uso de calçados inadequados.

  • Dor lombar: Não está necessariamente ligada a carregar peso, mas sim a fatores como baixa capacidade de controle motor, descondicionamento físico e desequilíbrio muscular.

  • Fraturas por estresse: Mais raras, mas acontecem por excesso de repetição de carga em estruturas ósseas, principalmente nos metatarsos e tíbia.


Causas mais comuns

    Diversos fatores aumentam o risco de lesões em trekking. Alguns são externos (como terreno, clima, peso da mochila) e outros são internos (como preparo físico e biomecânica do movimento). Os principais são:

  • Falta de preparo físico e fortalecimento muscular;

  • Uso de calçados inapropriados (sem estabilidade ou amortecimento);

  • Erro de técnica ao subir ou descer morros

  • Desidratação e cansaço extremo (que comprometem o controle motor e o equilíbrio)

    Segundo uma revisão publicada na Wilderness & Environmental Medicine (2019), a combinação de fadiga + terreno irregular é um dos maiores gatilhos para quedas e entorses durante trilhas técnicas.

Diagnóstico: Quando é hora de procurar ajuda?

    Se após uma trilha você sentir dor persistente, inchaço, dificuldade de caminhar, dor ao subir ou descer escadas, ou rigidez muscular que não passa em 48h, o ideal é buscar um profissional da saúde — preferencialmente um fisioterapeuta especializado em ortopedia e esportes.

O diagnóstico das lesões pode ser feito por:

  • Avaliação clínica e funcional (teste de força, mobilidade, marcha, palpação)

  • Exames de imagem quando necessário:

    •     Ressonância magnética (para lesões musculares e ligamentares)

    •     Ultrassonografia (para tendões e fáscia plantar)

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    •     Raio-X (para descartar fraturas)

    O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a piora da lesão e um afastamento prolongado da atividade.

A importância da prevenção e do tratamento fisioterapêutico:

                    A fisioterapia no contexto do trekking vai muito além do tratamento de lesões já instaladas. Ela tem papel fundamental na prevenção de disfunções musculoesqueléticas, por meio de uma avaliação individualizada, estratégias de controle neuromuscular e progressão de carga específica para a atividade. 

                    O trekking impõe desafios únicos ao corpo humano: terrenos irregulares, declives acentuados, longas distâncias e uso de mochilas sobrecarregam articulações, músculos e tecidos conjuntivos. Quando há falhas na capacidade adaptativa do sistema musculoesquelético — como déficits de força, resistência ou controle motor — o risco de lesões aumenta substancialmente.

                    A atuação preventiva da fisioterapia visa justamente ampliar essa capacidade adaptativa. A literatura científica já demonstrou, com robustez, que programas de treinamento neuromuscular estruturado podem reduzir significativamente a incidência de lesões. Lauersen et al. (2014), em uma revisão sistemática publicada no British Journal of Sports Medicine, mostraram que programas de força e controle motor reduziram o risco de lesões esportivas em até 69%. Essa abordagem é particularmente relevante para trilheiros e montanhistas, em que o esforço repetitivo e a exposição prolongada a sobrecargas podem levar a tendinopatias, entorses ou fraturas por estresse.

                Quando a lesão já está instalada, o tratamento fisioterapêutico deve ser baseado em   evidências e centrado na adaptação tecidual progressiva. A reabilitação adequada vai desde a fase aguda até o retorno às trilhas, com critérios objetivos de progressão e retorno à atividade. 

                O fisioterapeuta deve investigar e tratar os fatores predisponentes da lesão — como assimetrias de força, déficits de estabilidade ou falhas no controle de movimento — e não apenas reduzir a dor. Além disso, o retorno precoce sem a recuperação completa da função pode levar à recidiva ou à cronificação do quadro. 

Assim, o uso de métricas objetivas, como testes funcionais de força, resistência e controle dinâmico, são fundamentais para garantir um retorno seguro e duradouro à prática.

                Dessa forma, a fisioterapia deve ser vista não apenas como forma de recuperação, mas como uma ferramenta essencial para a performance e a longevidade de quem pratica trekking de forma recreativa ou esportiva.

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